quinta-feira, 12 de agosto de 2010

GESTÃO DE CUSTOS

PROFESSOR DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS APRESENTA ARTIGO EM CONGRESSO BRASILEIRO DE CUSTOS


Realizou-se dos dias 05 a 07 de dezembro de 2007 o XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE CUSTOS, na cidade de João Pessoa – PB, tendo como tema A GESTÃO DE CUSTOS E O AUMENTO DA COMPLEXIDADE DOS SISTEMAS PRODUTIVOS, organizado e apoiado por entidades como CAPES, CNPQ, SEBRAE, CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, UFSC entre outras. O evento contou com a participação de mais de 400 congressistas de todo país, sendo que foram apresentados 82 artigos em 16 áreas temáticas diferentes.A UNIVEL, se fez presente ao evento através de seu professor CLÁUDIO MARCOS METZNER, que apresentou artigo na área de Gestão de Custos no setor Governamental, intitulado PREGÃO ELETRÔNICO COMO FERRAMENTA DE REDUÇÃO DE CUSTOS, UM ESTUDO DE CASO NA PREFEITURA DE CAPITÃO LEÔNIDAS MARQUES PR, escrito em parceria com a prof. Loreni Maria dos Santos Braun e o aluno Dirceu Silvio Tormen. O artigo teve como objetivo principal verificar quais as vantagens e qual a forma de licitação mais viável para a Prefeitura, comparando o Pregão com a tomada de preços, Convite e Concorrência de janeiro a agosto de 2006. Faz uma abordagem acerca de aspectos pertinentes à Contabilidade Pública e sua relação com a lei de licitações, demonstrando a necessidade de licitar e a modalidade que possa trazer para a administração municipal além de economia financeira, eficiência, rapidez e principalmente transparência nas negociações dos bens e serviços adquiridos pela administração. Destaca-se que o pregão eletrônico é uma modalidade que começou a ser trabalhada e executada em 2006, pois se trata de matéria regulamentada apenas em 2002, com prazo para que os municípios se adaptassem as novas regras. Mesmo sendo o pregão a modalidade menos executada no município estudado, devido que apenas as verbas dos convênios federais foram utilizadas, ainda assim comparando com as outras modalidades, trouxe maior economia.

EDUCAÇÃO FINANCEIRA

CONTABILIDADE COMO EDUCAÇÃO FINANCEIRA *



Segundo a teoria contábil, prof. ( FÁVERO, 1997, p. 62- vol 1) “Ativos são todos os bens e direitos, de propriedade de alguém, expressos em moeda, que representem benefícios presentes ou futuros para a mesma e que os usa apara atingir objetivos propostos”. “E o Passivo representa o conjunto de dívidas da pessoa ou empresa”.

Partindo destes conceitos percebe-se que ativo é algo positivo, enquanto passivo é tudo o que é negativo, ou seja, gera saídas, desembolsos. Portanto, uma dedução simples seria que para que aja uma situação financeira sadia, é necessário que tenhamos mais ativos do que passivos, ou que pelo menos tenham uma igualdade entre ambos para que a situação não seja nem negativa nem positiva, mas equilibrada, conforme a contabilidade conceitua de “ patrimônio Líquido” . Porém como o próprio conceito sugere ativos são bens e direitos, pois bem, quem garante que estes bens e direitos não foram adquiridos a prazo e portanto geraram uma dívida(passivo) e pior ainda, estes bens não estão nos ajudando em nada a gerar benefícios presentes e/ou futuros no intuito de auxiliar no pagamento da suposta dívida ? Deixa-me apenas explicar o que é benefício presente ou futuro. Por exemplo, se eu adquiro um imóvel e o alugo ele me traz benefícios(aluguel, renda) no momento presente, se eu compro um imóvel mas não alugo, porém ele irá valorizar, então terei benefício no futuro, pela venda ou locação. Sabendo-se estes conceitos, porque algumas pessoas/empresas não conseguem permanecer em uma situação financeira favorável?



Simplesmente porque as pessoas enfatizam mais aos passivos, esquecendo-se de voltar para si, olhar para seu próprio negócio, administrar a sua situação, se preciso vender um ativo ou torná-lo rentável, mas principalmente mudando sua postura com relação a maneira como vive, como usa seu dinheiro, como sua família usa dinheiro, como os seus filhos gastam dinheiro. Hoje, segundo da dos do IBGE, o brasileiro deve mais de 80 bilhões no mercado financeiro, e temos muitas pessoas que estão doentes financeiramente, constituindo empresas doentes financeiramente. Porque as pessoas não conseguem avaliar a sua saúde financeira e colocar em ordem a sua situação? Seguem abaixo algumas dicas.

Procure adquirir ativos que lhe tragam benefícios e não apenas despesas, às vezes, a casa, o cachorro, o papagaio, a bicicleta, a televisão, tudo isso geram passivos, que precisam de ativos gerando benefícios que lhe paguem, e se isso não for possível ? A única forma é fazer aquela reunião geral e iniciar um processo de educação financeira. Vamos citar algumas regras que podem ser seguidas para que você evite uma situação financeira desequilibrada ou não entre nela:

Primeiro: Faça um diagnóstico da situação atual, descubra se o seu ativo é maior que o seu passivo, com este cálculo chegará no patrimônio líquido que mostrará se suas finanças precisam ou não de cuidados especiais.

Segundo: Procure mudar seus hábitos financeiros, faça o dinheiro trabalhar para você e sua família não seja escravo dele.

Terceiro: Economize. Guarde primeiro para comprar depois, aprenda a acumular bens(mesmo que financiados) que possam lhe gerar algum benefício presente ou futuro.

Quarto: Aprenda a gastar bem o seu dinheiro. Não se esforce em ganhar mais dinheiro e sim em cuidar bem dele.

Quinto: Peça ajuda. Nem todos quando crianças, tivemos um pai que nos ensinasse como tratar as questões financeiras, fomos aprendendo com a vida, depois casamos e temos que aprender a dividir, esta educação financeira deveria estar nas disciplinas do ensino médio, para que nossos jovens estejam mais preparados para enfrentar o mundo que os espera. Fale com um contador/consultor financeiro.

Existem hoje no mercado profissionais especializados para atender as pessoas e as empresas doentes financeiramente, alguns bancos já trabalham como consultores na hora de fornecer créditos a seus clientes, associando à concessão ou aumentos a históricos comportamentais de formas de utilização dos recursos.



* Cláudio Marcos Metzner, especialista em Gestão Financeira. Professor de Contabilidade.

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

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